sábado, 27 de agosto de 2022
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
COMO LIDAMOS COM A PANDEMIA.
A noticia:
A DITADURA SAIU DO ARMARIO.
Por Fernão Lara Mesquita.
Os números da audiência da Globo nos últimos quatro anos de
desvarios, choro e ranger de dentes é o que explica mais esta “reforma gráfica”
(da forma mas não do conteúdo) que tão veementemente nos fala das virtudes do
“controle remoto” nas mãos do povo que é tudo que falta ao Brasil das
instituições.
Só quando ele puder “zapear” sumariamente para fora da
“grade de audiência” os políticos, os servidores e os juízes que cruzarem a
linha do decoro e do interesse público assim que ousarem faze-lo - vulgo
democracia - este país terá conserto.
Qualquer dúvida que reste quanto ao Jair Bolsonaro menor e
os pruridos que ele provoca na epiderme de cada um, a chaga purulenta da
truculência do pequeno Putin do STF, que chantageia a Nação com a “bomba
atômica” do estado de anomia espalhado das alturas da instituição que tomou de
assalto resolve. Não ha mais como acusar o presidente - e não o primitivo ex-secretário
de segurança e ex-advogado do crime organizado para quem democracia é uma
questão de polícia - sem passar um recibo de assumida desonestidade e inimizade
ao Brasil.
Em tudo o mais, a "entrevista" da Globo foi o de
sempre: como culpar Bolsonaro pessoal e intransferivelmente por cada raio, cada
rajada de vento e cada gota de chuva da tempestade planetária que cair sobre o
Brasil. É um esforço que, a cada insistência, a cada torção de braço, a cada
volta do parafuso torna-se mais patético e contraproducente pois a falta de
munição real que essa obsessão denota - de par com o sucesso do tratamento que
Paulo Guedes está dando aos estragos da tempestade comparado com os de todo o
resto do mundo, que a matemática confirma, as bolsas de valores e os investidores
internacionais festejam e é o que nos fala do presente e do futuro - são as
credenciais que fazem o Jair Bolsonaro que age maior que o Jair Bolsonaro que
fala.
A violência assumida dos três patetas do STF, de par com a
covardia generalizada dos seus pares e dos supostos patrões de todos eles no
Legislativo, mais a morte do jornalismo, tirou os democrafóbicos de 64 do
armário. Cessou o chororô - como tudo o mais, transformado em mesada - contra a
censura e as “prisões arbitrárias” dos “anos de chumbo”. Agora assumem-se
abertamente como o que sempre foram. E é a desonestidade fundamental e
agressiva deles que explica a resiliência política de Bolsonaro. Eles mesmos,
já na porta de saída, não são suficientes nem para fazer transbordar para a
cracolândia do entorno, mais uma criatura da "redemocratização", o
woodstockezinho do pátio da São Francisco.
A síndrome de imunodeficiência à violência ideológica que se
tornou física no Brasil é, ainda, a que o PT plantou em seus 13 anos no poder
e, para além de todas as outras considerações morais, deteve a marcha do país
para o futuro e voltou a ser posta em causa nesta eleição a golpes de casuísmo
explícito.
Goste do que tenha gostado no passado, ninguém pode afirmar
sem dolo que não sabe que quando acaba o mandato dos bolsonaros, tudo que veio
vai embora com eles, como manda o eleitor. E que quando Lula é apeado do poder
ele deixa postes plantados, a educação pública destruída, a privada aparelhada,
as estatais e outros componentes estratégicos da infraestrutura nacional
ocupados e declarados “independentes” dos governos que vierem a ser eleitos, um
Estado corrupto colonizado, a competição meritocrática na economia privada
subvertida, os bandidos prendendo a polícia e "polícias políticas"
instrumentalizadas para espionar com minucia chinesa conversas íntimas dos
“inimigos do Estado”, além de um STF recheado de advogadozinhos de porta de
cadeia de passado mais que suspeito e futuro cada dia mais certo a serviço de
pulverizar qualquer sombra de certeza jurídica, conflagrar a Nação e
inviabilizar a ferro, lama e fogo, qualquer país que os brasileiros decidam ter
no voto que não seja “o seu”.
Se assumem esse grau de violência e ameaçam criminalizar até
o pendão verde-e-amarelo na saída da porta arrombada da cadeia estando ainda na
oposição e minoritários em todas as instâncias de representação eleitas pelo
País Real, imagine-se o que fariam com o Tesouro Nacional (e possivelmente mais
o de São Paulo), as Forças Armadas e todo o poder do Estado nas mãos dos
banqueiros do Foro de São Paulo que tomou a América Latina de assalto num país
que, para além das exceções heróicas, está inteiramente desprovido de imprensa.
Fernão Lara Mesquita
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
O SISTEMA REAGE E CONDENA
AUTORIDADES DA OPERAÇÃO LAVA JATO.
sábado, 20 de agosto de 2022
PLATAFORMAS CONTINUAM CENSURANDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Toda a conversa sobre liberdade de expressão e democracia que, a gente ouve todo dia são desnecessárias, em ambientes onde, de fato, vigoram as liberdades. Por aqui, as autoridades que mais falam são as que mais desprezam, tanto uma coisa quanto a outra. O exemplo vem das instâncias superiores e alcança outros ambientes. Que fingem defender as liberdades, garantidas na Constituição, mas aplaudem ou até promovem censura, banimento e cancelamento de quem ousa falar verdades que considerem inconvenientes.
As plataformas sociais têm dado enorme contribuição para essa guerra suja que ataca o que falamos. A atingida da vez foi a jornalista Paula Schimdt, por conta de reportagens que defendem a autonomia médica, e a liberdade de pacientes para decidirem como querem se tratar. Seus textos exigiam segurança das vacinas, diante dos efeitos adversos graves e até mortes súbitas, que começaram a ser registrados logo após o início da imunização.
As reportagens incomodaram a indústria farmacêutica e os patrocinadores das agências de "checagem" contratadas pelas Big Techs. Depois de punida e impedida de fazer publicações, Paula Schmitt acaba de ser banida do Twitter, por ter publicado o link de uma revisão sistemática de pesquisas, feita por professores de Harvard, onde os autores apontam que o uso de hidroxicloroquina como prevenção à Covid-19 salvou milhares de vidas. Segundo ela, a grande causa dos banimentos das redes sociais é falar a verdade.
A mentira é premiada com selo de 'verdade', atribuído por pessoas que nunca foram eleitas e cujo poder é determinado, essencialmente, pelo dinheiro. Paula morou no Líbano, onde fez mestrado em Ciências Políticas e Estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute e já fez a cobertura de duas guerras. Ela publicou os conteúdos em seu perfil acreditando que a liberdade de expressão ainda vigorava no país. A jornalista afirmou:” Eu já cobri duas guerras e nunca vi tanta sujeira na minha vida.". A gente também, não!
Vicente Lino.
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
SUAS EXCELENCIAS GASTAM 2 BILHÕES EM INDENIZAÇÕES.
Por Vicente Lino
Toda
hora os fatos comprovam que temos duas classes de cidadãos no Brasil. O povo
que paga a conta e a moçada que vive encastelada nos poderes da república. Vale
lembrar o noticiário recente sobre mais uma do Judiciário. Como se sabe, o
órgão consome anualmente 100
bilhões do nosso suado dinheiro. Não se sabe como
colocar freio nessa gente, pelo simples fato de que cabe ao Poder Judiciário
elaborar sua proposta orçamentária. Aí, o STF aprova os gastos na esfera
federal e os Tribunais de Justiça aprovam os gastos nos estados. Como se vê é
fácil. Eles aprovam o orçamento e eles mesmo gastam o dinheiro. Fica parecido
com o Congresso quando decidiu criar o fundão eleitoral e depois aumenta-lo para
6 bilhões. A gente que paga fica de fora.
Por isto mesmo e por estar previsto nas leis que fazem para si próprios, os cinco maiores tribunais do país gastaram R$ 1,4 bilhão de reais em pagamentos retroativos e R$ 870 milhões em indenizações de férias. Essa imoralidade acontece, num momento em que o governo federal busca recursos para pagar o Auxilio Emergencial tentando, ao menos, mitigar os males sofridos por boa parte da população, por conta da pandemia da Covid-19. Conforme reportagem de Lucio Vaz, para a Gazeta do Povo, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais pelo menos 10 juízes receberam pagamentos extras em torno de R$ 1,7 milhão mil reais cada um! Entre retroativos, indenizações de férias e férias-prêmio, o tribunal torrou R$ 1 bilhão e duzentos milhões de reais.
Os campeões mineiros destes inaceitáveis gastos foram os desembargadores
Lauro Bracarense (R$ 1,75 milhão), Paulo Tinoco (R$ 1,75 milhão) e Lauro
Pacheco Filho (R$ 1,74 milhão). Questionado sobre essa dinheirama toda, num
momento de escassez de recursos, o Tribunal de S. Paulo afirmou que “as medidas
contingenciais adotadas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 foram
detidamente analisadas refletindo na possibilidade de pagamentos de verbas
retroativas para magistrados e servidores”. A tradução do palavrório é o
seguinte. A gente gasta quanto quiser e vocês pagam calados. Pensando bem, do
jeito que as coisas andam, a resposta poderia ser até bem pior.
O SISTEMA REAGE MAL E CONDENA AUTORIDADES DA OPERAÇÃO LAVA JATO
Na quarta–feira, dia 10, o Tribunal de Contas da União condenou os procuradores e ex-procuradores que atuaram na força-tarefa da Operação Lava Jato, incluindo Deltan Dallagnol, a devolver aos cofres públicos o dinheiro relativo ao pagamento de diárias recebidas durante a operação.
O caso, teve como relator o ministro Bruno Dantas, indicado por nada menos que Renan Calheiros para o Tribunal. É assustador o mal que Renan faz ao Brasil, ele mesmo investigado e processado em dezenas de inquéritos que, por enquanto ainda não deram em nada.
O valor da condenação soma quase R$ 3 milhões de reais e escancara o ponto chegamos com a soltura dos criminosos, em escala industrial e, agora, a perseguição implacável àqueles que realizaram extraordinário trabalho, contra a roubalheira instalada no aparelho do Estado brasileiro.
O desrespeito ás leis só faz aumentar, quando constatamos que a decisão contrariou 12 pareceres do Ministério Público Federal e do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União. Além de ressaltar regularidade nos procedimentos, os pareceres lembram que os pagamentos são equiparados aos dos juízes quando convocados para atuar no Supremo Tribunal Federal (STF). Todos recebem as mesmas diárias. A diferença agora é que Deltan Dalagnol e sua equipe prenderam criminosos de colarinho branco e isto o tal sistema não permite.
Tem mais: O relator do processo, o ministro Bruno Dantas, este ano já gastou do nosso dinheiro R$ 261 mil reais com diárias e passagens aéreas para inúmeros países, e outros três ministros da Segunda Câmara do TCU que participaram do julgamento foram investigados pela Lava Jato.
Concordamos com o senador Eduardo Girão. Ele afirma que essa condenação é mais um capítulo sórdido de perseguição explícita, com requintes de vingança aos policiais, aos juízes e procuradores responsáveis pela força-tarefa, o maior legado histórico no enfrentamento a essa chaga da corrupção, que deixa o nosso país de joelhos para o mundo.
Há um movimento que defende o fim de indicação política para os
cargos de ministros do TCU, do STF e do Superior Tribunal de Justiça
(STJ). Seria ótimo. Nossos netos, livres das indicações por por políticos,
viveriam num país mais justo.