SUAS EXCELÊNCIAS AVANÇAM SOBRE O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS.
A
partir de sexta-feira, dia 26 entrou no ar aquilo que se convencionou chamar de
campanha eleitoral gratuita, que de gratuita não tem nada. Chega a ser
constrangedora a facilidade com que suas excelências avançam sobre nossos
impostos. Em julho, o TSE já havia divulgado a tabela com a divisão dos
recursos do “fundão” eleitoral para 2022.
Eles chamam a coisa de Fundo Especial
de Financiamento de Campanha. É coisa de 4 bilhões e novecentos milhões de reais, sugados
dos nossos impostos, para pagamento de mais essa farra. Pelo comunicado do TSE,
a gente fica sabendo que a União Brasil, mistura DEM com o PSL fica com R$
776,5 milhões. Depois, o famoso PT fica com 499 milhões e seiscentos mil reais,
o MDB, com trezentos e sessenta milhões e trezentos mil reais, PSD, com 347
milhões, Progressistas, com 342 milhões. Juntando os outros partidos, a coisa
chega lá nos 4 bilhões e novecentos, pra gente pagar, claro. E ainda não
acabou.
A partir de sexta-feira, dia 26
entrou no ar aquilo que se convencionou chamar de campanha eleitoral gratuita,
que de gratuita não tem nada. Conforme previsão da Receita Federal, os anúncios
de campanha dos candidatos devem custar aproximadamente R$ 737,6 milhões reais. A gente acaba pagando, porque as empresas que
fazem a divulgação do conteúdo recebem isenção e deduções tributárias. A
sangria está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022.
É onde
estamos. Suas excelências criam suas próprias leis e privilégios. Aprovam, com
indiferença e desrespeito e a gente segue pagando. E o pior é que, nestes
tempos, não podemos reclamar. Nossos direitos podem ser pisoteados.
Vicente Lino.
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