sábado, 27 de agosto de 2022

 SUAS EXCELÊNCIAS AVANÇAM SOBRE O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS.

 
A partir de sexta-feira, dia 26 entrou no ar aquilo que se convencionou chamar de campanha eleitoral gratuita, que de gratuita não tem nada. Chega a ser constrangedora a facilidade com que suas excelências avançam sobre nossos impostos. Em julho, o TSE já havia divulgado a tabela com a divisão dos recursos do “fundão” eleitoral para 2022.

Eles chamam a coisa de Fundo Especial de Financiamento de Campanha. É coisa de  4 bilhões e novecentos milhões de reais, sugados dos nossos impostos, para pagamento de mais essa farra. Pelo comunicado do TSE, a gente fica sabendo que a União Brasil, mistura DEM com o PSL fica com R$ 776,5 milhões. Depois, o famoso PT fica com 499 milhões e seiscentos mil reais, o MDB, com trezentos e sessenta milhões e trezentos mil reais, PSD, com 347 milhões, Progressistas, com 342 milhões. Juntando os outros partidos, a coisa chega lá nos 4 bilhões e novecentos, pra gente pagar, claro. E ainda não acabou. 

 A partir de sexta-feira, dia 26 entrou no ar aquilo que se convencionou chamar de campanha eleitoral gratuita, que de gratuita não tem nada. Conforme previsão da Receita Federal, os anúncios de campanha dos candidatos devem custar aproximadamente R$ 737,6 milhões reais.  A gente acaba pagando, porque as empresas que fazem a divulgação do conteúdo recebem isenção e deduções tributárias. A sangria está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022.

 É onde estamos. Suas excelências criam suas próprias leis e privilégios. Aprovam, com indiferença e desrespeito e a gente segue pagando. E o pior é que, nestes tempos, não podemos reclamar. Nossos direitos podem ser pisoteados.

Vicente Lino.

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