Observador internacional prova fraudes nas eleições da Venezuela.
. A gente continua esperando rápida correção de rumos da diplomacia brasileira, em especial do presidente Lula. A cronologia é um desastre; quando o grupo terrorista Hamas atacou Israel causando a morte de 1.200 pessoas, ele preferiu adotar uma postura mais crítica ao governo Israelense para depois afirmar que o que estava ocorrendo com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico.
Aliás, existiu, segundo ele quando Hitler resolveu matar os judeus. Falava sobre o extermínio de 6 milhões de judeus, ordenado por Adolf Hitler na segunda guerra mundial. Afirmou também, que a Ucrânia, invadida pela Rússia, também tem responsabilidade pela guerra, e que é preciso que os Estados Unidos e a União Europeia parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz.
Em março, quando visitou a reserva indígena Raposa Serra do Sol, teve coragem de afirmar que a escravidão, apesar de terrível, causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigenação da mistura entre indígenas, negros e europeus e por ai vai. Agora, a diplomacia brasileira que só anda na contramão, acaba de sofrer mais um solavanco.
Depois de apoiar as ilegalidades nas eleições na Venezuela, Lula e o seu entorno terão que ouvir o observador internacional, Gustavo Silva, que acaba de chegar no Brasil. Ele foi um dos responsáveis por coletar, reunir e analisar quase 25 mil atas que comprovam a fraude nas eleições naquele país e vai mostrar os papéis a membros do Itamaraty.
Também vai conceder entrevista coletiva par esclarecer dúvidas com deputados e senadores e entregar o relatório que foi apresentado na OEA em 15 de outubro. No Conselho de Segurança da OEA, convocada por mais de uma dezena de países, o Centro Carter avalizou os trabalhos, comprovando que o diplomata Edmundo González venceu o ditador Nicolás Maduro com mais de 67% dos votos e que a recusa da Venezuela em divulgar a atas infringe os padrões internacionais.
Apesar disso, em julho Lula afirmou estar convencido de que o processo eleitoral na Venezuela foi normal, tranquilo. Equivale a concordar com as fraudes, as violações
de direitos humanos, além de mostrar que o Brasil não é um defensor da
verdadeira democracia.
Vicente Lino.
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