segunda-feira, 11 de novembro de 2024

 A irresponsabilidade fiscal aumenta os pedidos de recuperação judicial.





Ninguém deve ter se surpreendido com a desaceleração dos negócios e o desastre que se anuncia na economia brasileira. O cenário de gastos públicos acima do teto, resulta em inflação crescente, pressiona ainda mais os juros e dificulta o crescimento. O governo insiste em manter gastos elevados sem contrapartida de corte de privilégios ou ajustes na máquina pública.

Nesta toada, os preços sobem, reduzem o poder de compra da população e afetam especialmente, as famílias de renda mais baixa.  Aquela que o PT sempre jurou defender. O efeito é devastador na vida das empresas brasileiras que já começam a apresentar aumento significativo nos pedidos de recuperação judicial. Reportagem da Gazeta do Povo, dá conta de que o número de empresas em recuperação atingiu seu pico desde o segundo trimestre de 2023.

Em 2024, houve um aumento de 40% nas solicitações de recuperação judicial e de 26,4% nos pedidos de falência. Parte desse aumento é resultado das altas taxas de juros, que pesam sobre os setores que dependem de financiamento. O maior aumento foi em Minas Gerais, com um crescimento de 18,8% no terceiro trimestre, totalizando 297 empresas em recuperação judicial. 

No geral, o número de recuperações judiciais entre janeiro e setembro de 2024 foi 44,1% maior que no mesmo período do ano anterior. Mesmo assim. as despesas obrigatórias continuam crescendo e R$ 53 bilhões são alocados por senadores e deputados federais, por meio de emendas parlamentares. Como se o dinheiro nascesse em árvores, esse valor cresceu 45% em relação ao ano passado e, na parcial do ano, o déficit das contas públicas cresceu e atingiu R$ 93,6 bilhões. 

Déficits persistentes geram insegurança nos investidores. Os investimentos são um dos principais motores da geração de emprego e a falta de trabalho pode resultar no aumento da criminalidade e da violência. Os gatos gordos do governo não se preocupam com nada disso. Nossos impostos garantem seus salários, segurança privada e inaceitáveis privilégios.

Vicente Lino.

 

 

 

 

 

 

 

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