PSOL acaba de apresentar mais uma ideia “estapafúrdia” na Câmara.

Todo mundo sabe, que o PSOL é um partido que não tem votos e, muito menos, boas ideias. Por isso mesmo, não conseguiu eleger um único prefeito entre os 5.571 municípios brasileiros. Depois de operar contra a criação de escolas cívico-militares em São Paulo, o partido consegue piorar.

 Saiu da cabeça da deputada Erika Hilton, uma Proposta de Emenda à Constituição que propõe a jornada 4x3, com quatro dias trabalhados e três dias de folga. É assustador, mas a proposta já convenceu 194 deputados e ultrapassou a quantidade mínima de assinaturas para iniciar a tramitação na Câmara. Houve reação.

 O presidente executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Paulo Solmucci Júnior, afirmou que o projeto é uma “ideia estapafúrdia”, sem chance de ser aprovado. Segundo ele, a Associação integra a união nacional das empresas de comércio e serviços onde estão as maiores entidades e é representada por uma frente parlamentar muito forte. Afirmou ter certeza de que essa frente de quase 300 parlamentares não vai deixar prosperar esse projeto. 

Como se sabe, para ser protocolada, uma PEC precisa das assinaturas de, no mínimo, um terço dos deputados. Para votação em plenário precisa de três quintos dos votos na Câmara e no Senado, com dois turnos de votação em cada Casa. De acordo com Paulo Solmucci, todo mundo quer bar e restaurante disponível a semana inteira e a custo baixo. E que esse projeto aumenta os custos, prejudica os consumidores e inviabiliza o funcionamento das empresas. A deputada Erika Hilton teve a coragem de afirmar que o seu projeto se baseia apenas nas escalas adotadas em outros países, mas que sequer tem um estudo do impacto que o projeto causaria na economia brasileira.

 Nesta toada, não há esperança que, um dia, o PSOL apresente algum projeto de real interesse para o Brasil que trabalha.

Vicente Lino.