Começou a reação do Congresso contra os avanços do STF.
Essa reação Congresso pode impedir o indesejável ativismo judicial e o avanço do STF sobre o Poder Legislativo. Em verdadeiras democracias, é o Poder Legislativo, autorizado pelo voto popular, que tem o direito de propor e aprovar leis. Não é raro que emendas à Constituição, aprovadas por dois terços do Congresso, sejam anuladas pela decisão de um único ministro. Também foram aprovados outros dois projetos de lei: um que permite ao plenário do Senado analisar pedidos de impeachment dos ministros, quando o presidente da Casa os rejeitar.
É a correta maneira de diminuir o enorme poder dos presidentes das duas casas sempre usado em negociatas obscuras. O outro projeto amplia os crimes de responsabilidade imputáveis aos membros do tribunal que levam ao impeachment. Como de hábito, o ministro Luís Barroso já veio a público. Segundo ele, o Supremo mostrou avanços importantes em favor das mulheres, de afrodescendentes, dos indígenas e das pessoas com deficiência”. E que não se mexe em instituições que estão funcionando. Gilmar Mendes também discursou para afirmar que o supremo valorizou a democracia, valorizou a normalidade institucional e soube sempre valorizar a política, entendendo que sem política não se faz democracia.
Não é nada disso. Normalidade institucional é quando o Poder Legislativo é independente cabendo ao STF apenas interpretar e guardar a Constituição. E as Instituições só estão funcionando quando os poderes se respeitam sem subordinação entre eles, como determina o artigo 2º da Constituição Brasileira.
Vicente Lino.
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