O STF E A SUBVERSÃO DA JUSTIÇA.
Henrique Cunha de Lima é Procurador Geral do Ministério Público do Rio de janeiro. No excelente livro “O STF e a Subversão da Justiça”, ele escreve que, o que se observa no atual sistema de justiça, resulta do quase abandono completo da moral tradicional transmitida há milênios. Isso é o resultado da corrosão dos pilares da civilização ocidental.
Na abordagem que faz sobre a invasão dos outros poderes pelo Poder judiciário e o pouco caso das autoridades com as manifestações de rua, o jurista tece críticas ao grupo que se considera capaz de guiar o povo, ainda que sem o seu consentimento.
Já na página 7 do livro, ele lembra que boa parte dos juízes: “Os mais revolucionários consideram-se paladinos de um projeto ideal de sociedade, a ser implementado por eles mesmos, mediante seu poder tecnocrático” É o que assistimos, com a constante intervenção do STF nas decisões do parlamento, que outra coisa não faz, senão distorcer e impedir a vontade do povo, ali representada pelos políticos eleitos.
O Procurador, mas uma vez, salienta a desfaçatez dessa gente quando afirma o seguinte; “ Embora se utilizem da palavra democracia com finalidade ornamental em seus discursos, a militância togada não vê com bons olhos a autodeterminação democrática, pois creem que não sabemos o que é melhor para nós mesmos” Eles acham que o nosso futuro será determinado por esse clubinho de iluminados que detém o conhecimento do bem e do mal.
O bem é aquilo que eles decretam do alto de sua vontade arbitrária, as leis que hão de reger a sociedade futura; e o mal é tudo aquilo que se opõe ao seu projeto revolucionário. Concordamos todos que as multidões nas ruas não precisam da tutela desse clubinho de iluminados. Ao contrário, o país decente quer retomar as rédeas de seu futuro. Tanto que se manifesta aos milhares para exigir o impeachment e afastar o clubinho de iluminados do poder.
Vicente Lino
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