O SENADO DEVE EXPLICAÇÕES À SOCIEDADE, MAS É PERDA DE TEMPO COBRAR.
O senador, pelo Amapá, Randolfe Rodrigues informa que acaba de protocolar o pedido de instalação da CPI do MEC. Segundo a tigrada de sempre, o objetivo será investigar as suspeitas relacionadas à facilitação do acesso a verbas do MEC e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação com a intermediação de pastores. O senador Randolfe e sua turma querem investigar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e também o presidente Jair Bolsonaro. Vamos ver se a coisa anda. Mas, há uma CPI parada por lá que a sociedade gostaria de ver andar. Desde 2019 está pronta para começar a CPI das ONGs, da Amazônia, mas o congresso não se mexe.
Na ocasião, o ex-presidente Davi Alcolumbre não organizou a indicação dos membros para começar a investigação e até hoje está tudo parado. Enquanto dormiam, o Ministro Luiz Barroso mandou o Senado abrir a CPI da Covid e o Presidente Rodrigo Pacheco, para não variar nada, obedeceu de joelhos. A CPI da Amazônia continua tendo a preferência na fila, mas agora tem sido evitada principalmente depois dos assassinatos ocorridos lá. O Senador Plínio Valério é o autor do requerimento dessa CPI e afirma que há mais de 100 mil ONGs operando na Amazônia. O jornalista Alexandre Garcia lembra que se cada ONG tiver apenas 10 pessoas seria formado um contingente de 1 milhão de protetores da Amazônia. Desde que não sejam investigados, claro.
De acordo com o Senador Plínio Valério, há provas robustas sobre a compra de 4 mil km2 de terras no município de Coari, por holandeses, mas isso ninguém quer investigar. Ainda, de acordo com o Senador, a região tem sob o solo uma imensa riqueza de petróleo, gás e nióbio, mas isso, também, ninguém quer investigar. O absurdo disso tudo é que 85% do dinheiro das ONGs são gastos com salário das diretorias, mas o Congresso dá preferência a outras CPIs, para atazanar nossa vida, como foi a triste CPI da Covid. Por isso mesmo, nossa classe política não merece respeito.
Vicente Lino

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