quinta-feira, 7 de julho de 2022

 A LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO NÃO PODE DAR TRÉGUA AOS PARASITAS DE SEMPRE.

 


 

  Dia sim e outro também, o noticiário não se cansa de falar de corrupção. É um tema que insiste em nos atazanar desde a proclamação da república, ou antes. A sociedade tem mesmo que falar e cobrar, porque, afinal a corrupção significa o assalto aos impostos pagos por todos, em benefício de uma minoria de  parasitas. É um trabalho muito difícil, porque como afirma o jornalista, Carlos Alberto Di Franco, alguns grupos no poder insistem em construir narrativas com a finalidade de apagar os fatos, recriar a história e transformar delinquentes em modelos de virtude e exemplos de boa política.

A Operação Lava Jato, acendeu um fio de esperança, com a prisão de graúdos larápios. Entretanto, mesmo tendo apresentado confissões documentadas, provas robustas e milhões devolvidos aos cofres como resultado de acordos, foi cinicamente desmanchada com as desculpas e sentenças judiciais, por agentes da justiça que mentem sem ruborizar e mover um músculo do rosto. São exímios na arte do engodo e abriram as portas para um condenado por crime de corrupção disputar a Presidência da República. Nesta toada seguiremos martirizados pela corrupção que algema a sociedade e desvia para o ralo da bandidagem recursos que deveriam ser investidos em saúde, educação, segurança pública, além de evitar que crianças famintas sejam empurradas para a catástrofe da prostituição infantil.

E dever de toda a sociedade e, principalmente da imprensa e dos formadores de opinião revisitar os meandros daquele que já foi definido como o maior escândalo de corrupção da história do mundo, durante os governos Lula e Dilma. A imprensa que apoia a volta dos larápios deveria atentar para o que eles fizeram e, por certo irão repetir. Trata-se de um dever ético inescapável. A luta deve ser de todos a jogar luz nas trevas da corrupção por se tratar de um crime que paralisa, agride e mata.

Vicente Lino.

 

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