segunda-feira, 30 de maio de 2022

 ONGS DENUNCIAM QUE MÉDICOS CUBANOS NO EXTERIOR VIVEM EM CONDIÇÕES DE ESCRAVIDÃO. 

 
O Programa mais médicos, de Cuba volta ao noticiário, após denúncia de que os profissionais trabalhavam em regime análogo à escravidão, o que não é novidade. Duas organizações não governamentais acabam de denunciar, na Cidade do México, que médicos cubanos em missões estatais no exterior trabalham em condições de "escravidão moderna". 

Não custa lembrar que eles estiveram por aqui, conforme um termo assinado em abril de 2013 e só foram embora no final do acordo encerrado no inicio de 2019.. As organizações que agora criticam o governo mexicano argumentam que as chamadas missões de internacionalização cubana são a maior fonte de divisas daquela ditadura.  O presidente da Organização “Defensores de Prisioneiros”, Javier Larrondo, afirmou que essas missões arrecadaram até oito bilhões e meio de dólares, conforme a denuncia enviada, em 2019, ao Tribunal Penal Internacional e à ONU.

 No caso brasileiro, o Ministério da Saúde pagava o valor de R$ 11.520 reais, por profissional, mas os médicos recebiam cerca de R$ 3.000 reais. A diferença ficava com o governo de Cuba. Entre 2013 e 2017, nossos impostos pagaram sete bilhões e cem mil reais para os ditadores de cubanos. Lá no México, cada um dos 585 participantes recebeu 724 dólares por três meses de trabalho, enquanto as autoridades mexicanas confirmaram que pagaram a Cuba US$ 10.750 dólares, por cada um. A vice-presidente do Parlamento Europeu, Dita Charanzova, comentou que mais de 80% do dinheiro que Cuba arrecada para as brigadas médicas vai para o regime e não para os médicos cubanos. É onde estamos. O Brasil tomou jeito, mas o México decidiu apoiar a ditadura cubana, por meio dos impostos de seus cidadãos. É vergonhoso, quando governos eleitos em regimes democráticos apoiam sanguinárias ditaduras mundo afora.

Vicente Lino

 

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