ONGS DENUNCIAM QUE MÉDICOS CUBANOS NO EXTERIOR VIVEM EM CONDIÇÕES DE
ESCRAVIDÃO.
O Programa mais médicos, de Cuba volta ao
noticiário, após denúncia de que os profissionais trabalhavam em regime análogo
à escravidão, o que não é novidade. Duas organizações não governamentais acabam
de denunciar, na Cidade do México, que médicos cubanos em missões estatais no
exterior trabalham em condições de "escravidão moderna".
Não custa
lembrar que eles estiveram por aqui, conforme um termo assinado em abril de
2013 e só foram embora no final do acordo encerrado no inicio de 2019.. As
organizações que agora criticam o governo mexicano argumentam que as chamadas
missões de internacionalização cubana são a maior fonte de divisas daquela
ditadura. O presidente da Organização
“Defensores de Prisioneiros”, Javier Larrondo, afirmou que essas missões
arrecadaram até oito bilhões e meio de dólares, conforme a denuncia enviada, em
2019, ao Tribunal Penal Internacional e à ONU.
No caso brasileiro, o Ministério
da Saúde pagava o valor de R$ 11.520 reais, por profissional, mas os médicos
recebiam cerca de R$ 3.000 reais. A diferença ficava com o governo de Cuba.
Entre 2013 e 2017, nossos impostos pagaram sete bilhões e cem mil reais para os
ditadores de cubanos. Lá no México, cada um dos 585 participantes recebeu 724
dólares por três meses de trabalho, enquanto as autoridades mexicanas
confirmaram que pagaram a Cuba US$ 10.750 dólares, por cada um. A vice-presidente
do Parlamento Europeu, Dita Charanzova, comentou que mais de 80% do dinheiro
que Cuba arrecada para as brigadas médicas vai para o regime e não para os
médicos cubanos. É onde estamos. O Brasil tomou jeito, mas o México decidiu
apoiar a ditadura cubana, por meio dos impostos de seus cidadãos. É vergonhoso,
quando governos eleitos em regimes democráticos apoiam sanguinárias ditaduras
mundo afora.
Vicente Lino
Nenhum comentário:
Postar um comentário