A MINISTRA CARMEM LUCIA ESQUECE O DIREITO E MANDA ARQUIVAR A QUEIXA-CRIME DA MÉDICA MAYRA PINHEIRO.
A ministra, Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, arquivou uma queixa-crime apresentada pela ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro contra integrantes da CPI da Covid-19. Quem, munido de antiácidos, teve coragem para assistir à famigerada CPI viu como as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi foram maltratadas e desrespeitadas pelos senadores, naquele circo de horrores.
O Conselho Federal de Medicina, á ocasião se manifestou afirmando que depoentes ou testemunhas têm garantidos direitos constitucionais, não sendo aceitáveis ataques à honra e dignidade, por meio de afirmações vexatórias. Foi o que vimos na CPI do circo, enquanto as senadoras, Simone Tebet e Leila Barros não davam um pio a favor de suas colegas. No processo agora arquivado, a médica Mayra Pinheiro acusava os senadores Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, pela violação de seu sigilo funcional, com o vazamento de seus e-mails e informações pessoais. Temos então, que os dados foram vazados sob a guarda do Senado Federal com a salvaguarda do STF.
Ai, a ministra, Carmem Lucia manda arquivar o processo, aparentemente desinteressada de onde partiu o delito. Nesta toada, Carmem Lucia, acaba por oficializar um delito patente, manifesto e divulgado na imprensa. Ao entender que o Ministério Público não deveria ser chamado para as diligencias de apuração e punição dos responsáveis, a ministra beneficia claramente o infrator. A sub-imprensa dá a noticia chamando a médica de capitã cloroquina, ignorando seu extraordinário trabalho e competência, quando à frente da secretaria do Ministério da Saúde.
O silêncio acerca de crimes cometidos é sintoma de que o país começa a desistir de ser uma verdadeira democracia com o devido respeito ás leis.
Vicente Lino.
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