OS ESTADISTAS QUE NÃO TEMOS.
Dilma Roussef se foi. Há ainda um longo trabalho pela frente. O que se deve esperar dos que ficaram independentemente do partido e da ideologia, se é que há ideologia na maioria da tigrada que aí está?
Devemos
esperar o melhor, temos o direito de exigir, esperamos ser atendidos, merecemos
respeito e queremos um país melhor.
E
o que estamos assistindo? O insuportável, onipresente e indefectível toma-la dá-
cá de sempre. Sabemos todo da imperiosa
necessidade de aprovação da lei do teto dos gastos do governo.
Não
sabem suas excelências que um rombo de 170 bi, para 2016 e 140 bi para 2017
precisa ser contido? Não sabem nossos
nobres parlamentares que, sem reforma, a previdência em alguns anos deixará de
pagar as aposentadorias?
A reforma
trabalhista que pretende flexibilizar horários e racionalizar procedimentos,
terá, sem dúvida, impacto favorável à diminuição dos custos das empresas, sem prejuízo
do trabalhador. E, claro, contribuir para o emprego, que já anda escasso.
Mas
qual, a tigrada está pensando, primeiro em se reeleger, para que sejam mantidas
as sinecuras e detestáveis mordomias, sem contar nas questões que só podem ser
reveladas, em quartos muito escuros ou, como estamos assistindo, em sedes da
Policia Federal em Curitiba e outros Estados.
O país que espere, como se já não
estivéssemos esperando desde sempre, por homens públicos que nos respeitassem e
SE respeitassem. Pensando bem é pedir
demais, não? São tempos sombrios, difíceis que exigem ESTADISTAS. Mas, como encontra-los?
Reproduzimos
a fala de um desses estadistas. Quando sondado sobre o movimento para as
reformas , disse para O Globo que: "O presidente foi avisado por
partidos da base que eles sairiam se o governo fizesse uma reforma trabalhista
atabalhoada agora. Foram abertas muitas frentes de negociação, o que seria um
desastre muito grande. Sem contar que há parlamentares apanhando muito nas
campanhas de seus estados".
Significa
que a reforma terá que esperar, porque há parlamentares “apanhando nas campanhas”.
É,
como se nota, muita desfaçatez.
Oremos,
como sempre.
Vicente
Lino.
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