segunda-feira, 19 de setembro de 2016

OS ESTADISTAS QUE NÃO TEMOS.


Dilma Roussef se foi. Há ainda um longo trabalho pela frente. O que se deve esperar dos que ficaram independentemente do partido e da ideologia, se é que há ideologia na maioria da tigrada que aí está?


Devemos esperar o melhor, temos o direito de exigir, esperamos ser atendidos, merecemos respeito e queremos um país melhor.


E o que estamos assistindo? O insuportável, onipresente e indefectível toma-la dá- cá de sempre.  Sabemos todo da imperiosa necessidade de aprovação da lei do teto dos gastos do governo.

Não sabem suas excelências que um rombo de 170 bi, para 2016 e 140 bi para 2017 precisa ser contido?  Não sabem nossos nobres parlamentares que, sem reforma, a previdência em alguns anos deixará de pagar as aposentadorias? 

  A reforma trabalhista que pretende flexibilizar horários e racionalizar procedimentos, terá, sem dúvida, impacto favorável à diminuição dos custos das empresas, sem prejuízo do trabalhador. E, claro, contribuir para o emprego, que já anda escasso.

Mas qual, a tigrada está pensando, primeiro em se reeleger, para que sejam mantidas as sinecuras e detestáveis mordomias, sem contar nas questões que só podem ser reveladas, em quartos muito escuros ou, como estamos assistindo, em sedes da Policia Federal em Curitiba e outros Estados.

 O país que espere, como se já não estivéssemos esperando desde sempre, por homens públicos que nos respeitassem e SE respeitassem. Pensando bem é pedir demais, não? São tempos sombrios, difíceis que exigem ESTADISTAS. Mas, como encontra-los?

Reproduzimos a fala de um desses estadistas. Quando sondado sobre o movimento para as reformas , disse para O Globo que: "O presidente foi avisado por partidos da base que eles sairiam se o governo fizesse uma reforma trabalhista atabalhoada agora. Foram abertas muitas frentes de negociação, o que seria um desastre muito grande. Sem contar que há parlamentares apanhando muito nas campanhas de seus estados".

Significa que a reforma terá que esperar, porque há parlamentares “apanhando nas campanhas”.

É, como se nota, muita desfaçatez.

Oremos, como sempre.
Vicente Lino.

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