terça-feira, 19 de novembro de 2024

 O assassinato de um delator do PCC e as mensagens psicografadas ao Supremo.



Após o assassinato de um delator do PCC, no aeroporto em S. Paulo, o ministro Luís Roberto Barroso tentou fazer gracinha e afirmou que havia chegado mensagem psicografada do morto, reclamando da escolta da Policia Militar de S. Paulo.

 Exceto seus pares, ninguém achou graça, mesmo porque um inocente taxista, pai de três filhos, também morreu naquela manhã. A gente não precisa procurar muito para encontrar mensagens enviadas por criminosos à justiça e ao STF, ainda que não psicografadas.

 Há exemplos; o traficante André do Rap, condenado a mais de 25 anos de prisão, por tráfico internacional de drogas, enviou mensagem, não psicografada, agradecendo pela soltura, e a devolução de seu helicóptero, lancha e a mansão que havia sido apreendida. Em outra mensagem, o traficante, Victor Gabriel Alves também agradece pela soltura, após ser pego pela polícia, com quase uma tonelada de cocaína dentro de uma carga de polenta.

 Suas excelências terão que arranjar tempo para ler milhares de mensagens, não psicografadas, claro, enviadas pela multidão que saiu da cadeia, após o supremo derrubar a lei que autorizava a prisão, após condenação em 2ª instância. À época, o Conselho Nacional de Justiça informou que o novo entendimento do Supremo poderia beneficiar 4.895 presos de todo o país. Um deles saiu da cadeia e voltou à cena do crime, conforme afirmou o seu hoje, vice-presidente.

 Por outro lado, no dia 20 de novembro de 2023, o brasileiro Cleriston Pereira da Cunha, morreu na prisão da Papuda. Ele ficou 80 dias preso mesmo depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor de sua soltura, e o laudo médico indicar “risco de morte pela imunossupressão e infecções. O Desembargador aposentado Sebastião Coelho declarou que o responsável pela morte de Clesio Pereira da Cunha foi o ministro Alexandre de Moraes e seus pares. Não se sabe, se a alma de Clésio Pereira enviou mensagem psicografada a Suprema Corte.

Vicente Lino.

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