O assassinato de um delator do PCC e as mensagens psicografadas ao Supremo.
Após o
assassinato de um delator do PCC, no aeroporto em S. Paulo, o ministro Luís
Roberto Barroso tentou fazer gracinha e afirmou que havia chegado mensagem psicografada
do morto, reclamando da escolta da Policia Militar de S. Paulo.
Exceto seus
pares, ninguém achou graça, mesmo porque um inocente taxista, pai de três
filhos, também morreu naquela manhã. A gente não precisa procurar muito para
encontrar mensagens enviadas por criminosos à justiça e ao STF, ainda que não
psicografadas.
Há exemplos; o traficante André do Rap, condenado a mais de 25
anos de prisão, por tráfico internacional de drogas, enviou mensagem, não
psicografada, agradecendo pela soltura, e a devolução de seu helicóptero,
lancha e a mansão que havia sido apreendida. Em outra mensagem, o traficante,
Victor Gabriel Alves também agradece pela soltura, após ser pego pela polícia, com
quase uma tonelada de cocaína dentro de uma carga de polenta.
Suas excelências
terão que arranjar tempo para ler milhares de mensagens, não psicografadas,
claro, enviadas pela multidão que saiu da cadeia, após o supremo derrubar a lei
que autorizava a prisão, após condenação em 2ª instância. À época, o Conselho
Nacional de Justiça informou que o novo entendimento do Supremo poderia
beneficiar 4.895 presos de todo o país. Um deles saiu da cadeia e voltou à cena
do crime, conforme afirmou o seu hoje, vice-presidente.
Por outro lado, no dia
20 de novembro de 2023, o brasileiro Cleriston Pereira da Cunha, morreu na
prisão da Papuda. Ele ficou 80 dias preso mesmo depois de a Procuradoria-Geral
da República (PGR) se manifestar a favor de sua soltura, e o laudo médico
indicar “risco de morte pela imunossupressão e infecções. O Desembargador
aposentado Sebastião Coelho declarou que o responsável pela morte de Clesio
Pereira da Cunha foi o ministro Alexandre de Moraes e seus pares. Não se sabe,
se a alma de Clésio Pereira enviou mensagem psicografada a Suprema Corte.
Vicente
Lino.
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