A VERDADE SOBRE O MEIO AMBIENTE NO BRASIL.

 

A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, abriu espaço, mais uma vez, para que a maioria das ONGS, boa parte das nações desenvolvidas, as esquerdas no Brasil e mundo afora botem a boca no trombone contra o Brasil. Vão falar que o é país inimigo do meio ambiente, desmatador de florestas, poluidor dos rios, que maltrata populações indígenas, substitui a vegetação nativa por lavouras e pastagens e por aí vai.

 Para se defender e reverter a antipatia internacional, o Brasil está presente com a segunda maior delegação entre os participantes. Estão por lá: o ministro Joaquim Pereira Leite, chefe da delegação, Bento Albuquerque (minas e energia) e Fábio Faria (comunicações), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dentre vários outros.

 Deveriam começar mostrando que o Brasil emite menos de 3% dos gases do efeito estufa. Depois, deveriam apontar que a China emite 26%, os Estados Unidos 12%, a União Europeia 7,5%, a Índia, 7,08% e a Rússia 5%. Não se sabe, porque somos acusados, dentro e fora do país, como responsáveis pela poluição do planeta. Em seguida, deveriam escancarar para os países desenvolvidos que em 2020, 84% da energia elétrica produzida no Brasil veio de fontes renováveis. Depois do Brasil estão o Canadá, com 65% e a Suíça com 60%. Sobre os índios, o Brasil deveria mostrar que, as 614 áreas indígenas existentes no Brasil ocupam 14% do território e somam 1,2 milhão de quilômetros quadrados. Área maior que a Alemanha e a França juntas. Na inevitável conversa mole deles sobre preservação ambiental, ficarão sabendo que em média, os produtores rurais brasileiros preservam 50% da propriedade, na Amazônia preservam 80%. Falta espaço para detalhar o quanto o Brasil vem melhorando suas ações para conservação do meio ambiente. O que, de fato, vem piorando é a quantidade de falsas informações de que somos vítimas. Por má-fé e por inconfessáveis interesses.

Acompanhe a entrevista com o Ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e sua competente defesa dos interesses brasileiros na COP26.

Vicente Lino